Teses Defendidas - 2021

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Patologia Ambiental e Experimental

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Patologia Ambiental e Experimental da UNIP é nota 5 na CAPES
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Título: Isolamento e caracterização da Listeria monocytogenes de alimentos

Autor(a): Ana Beatriz Carollo Rocha Lima
Orientador(a): Paulo Ricardo Dell’Armelina Rocha
Data da defesa: 25/02/2021

Resumo:
Introdução: Listeria monocytogenes é uma bactéria importante para a saúde pública humana e veterinária. As cepas da linhagem I têm sido associadas a grandes surtos de listeriose, e os sorotipos da linhagem II são comuns em alimentos e estão difundidos no ambiente e na produção agrícola; as cepas da linhagem II também são comumente isoladas de casos de listeriose em animais e de casos clínicos humanos esporádicos. Além disso, os sorotipos 1/2a, 1/2b e 4b são responsáveis por 98% dos casos documentados de listeriose humana com alta correlação com o consumo de alimentos contaminados com a bactéria. No Brasil, a prevalência da listeriose não é bem conhecida e não há um sistema de monitoramento nacional, porém estudos indicam uma prevalência em torno de 20% em produtos de origem animal e em sistemas de produção. Objetivo: Este estudo teve o objetivo de caracterizar a bactéria L. monocytogenes isolada a partir de alimentos obtidos de estabelecimentos comerciais e feiras livres localizadas em três municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Para isso, 130 amostras de alimentos foram inoculadas em meios de cultivo bacteriano cromogênicos e seletivos para o gênero Listeria. Além disso, gênero e espécie de L. monocytogenes, bem como os sorotipos, foram confirmados por meio de PCR multiplex. Resultados: O presente estudo identificou uma prevalência de 40% de L. monocytogenes em alimentos em feiras e comércios do Estado de São Paulo (queijos, pescados, produtos de origem animal e vegetal e alimentos prontos para consumo). Além disso, das amostras genotipadas por PCR, foi possível identificar via eletroforese que 71 delas pertencem ao gênero Listeria sp., e dessas, 52 foram identificadas como Listeria monocytogenes. Também foi possível identificar 28 amostras pertencentes ao sorotipo 1/2b, linhagem I; 14 do sorotipo 1/2b, linhagem II; e 4 do sorotipo 4b, linhagem I. Os resultados do presente estudo sugerem que cepas patogênicas de L. monocytogenes estão circulando em alimentos frescos e/ou prontos para o consumo, o que representa risco de saúde pública. Conclusão: Estudos como o presente, utilizando a biologia molecular, auxiliam a diferenciar cepas avirulentas de virulentes de L. monocytogenes em alimentos e fornecem subsídios para o estabelecimento de uma vigilância efetiva sobre a prevalência e incidência da listeriose em alimentos no Estado de São Paulo, bem como no Brasil.

Palavras-chave: Listeriosis; Foodborne diseases; Serotypes; Strains.
Área de Concentração: Patologia Ambiental e Experimental.
Linha de Pesquisa: Patologia Integrada e Translacional.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Clininfec - Clínica e Doenças Infecciosas Veterinárias.

Título: Regulação da Atividade Macrofágica pela Aspirina 15 cH in vitro

Autor(a): Adalberto do Carmo Braga von Ancken
Orientador(a): Dra. Leoni Villano Bonamin
Data da defesa: 02/08/2021

Resumo:
Introdução: Plaquetas e endotélio de vasos interagem em direção da homeostase circulatória durante processos inflamatórios, contudo, efeitos paradoxais podem ocorrer em função do balanço entre mediadores anti e prótrombóticos. A administração de uma única e alta dose de Aspirina pode ocasionar a formação de trombos arteriais em oito a dez dias. Tem-se observado que Aspirina ultradiluída também promove trombogênese após uma hora de administração, porém não é sabido se ambos os casos envolvem a mesma via regulatória. Os efeitos antitrombóticos de altas doses podem ser revertidos pela ação protrombótica da Aspirina ultradiluída. Para compreender os mecanismos envolvidos nessa regulação, postula-se que a Aspirina ultradiluída tenha seu mecanismo de ação relacionado a efeito rebote envolvendo COX-2 e células inflamatórias, como macrófagos. Objetivo: Estudar os efeitos da Aspirina 15 cH sobre macrófagos ativados ou não por LPS, um ativador de COX-2. Métodos: Água, água sucussionada e Aspirina 200 µg/ml foram usadas como controle. A atividade macrofágica foi estudada mediante avaliação de espraiamento; dosagens de óxido nítrico, peróxidos, citocinas, quimiocinas; expressão de receptores TLR4, viabilidade celular e produção intracelular de espécies reativas de oxigênio. Resultados: O tratamento das células com Aspirina 15 cH levou ao aumento no spreading e produção de H2O2 com a mesma magnitude do LPS, mas anulou seu efeito quando administrados ambos conjuntamente. A Aspirina 200 µg/ml produziu efeito anti-inflamatório clássico em todos os parâmetros analisados, revertendo os efeitos do LPS. A água sucussionada per se mostrou efeitos pró-inflamatórios independente do LPS, como aumento de spreading e redução de IL 10; ação regulatória sobre a produção de TNF e H2O2 e aumento na atividade oxidativa celular, com efeito paradoxal após estímulo com LPS. O tratamento com Aspirina 15 cH não alterou a atividade oxidativa intracelular, mas água sucussionada elevou o número absoluto de células que expressam essa atividade. A expressão de TLR-4, por sua vez, foi significativamente maior nos grupos tratados com LPS, independentemente dos co-tratamentos. Conclusão: O efeito paradoxal da Aspirina 15 cH observado in vivo foi reproduzido neste modelo in vitro. A Aspirina 15 cH isoladamente ou em associação com LPS produz efeitos antagônicos, com reversão de efeitos sobre spreading e produção de H2O2. Especula-se que sua ação seja sobre as proteínas dos microtúbulos, favorecendo o spreading. A Aspirina 200 µg/ml produz efeitos anti-inflamatórios clássicos e a água sucussionada produz efeitos pró-inflamatórios e regulação de TNF e H2O2 após o estímulo com LPS.

Palavras-chave: Aspirina; Homeopatia; Macrófagos; LPS.
Área de Concentração: Patologia Ambiental e Experimental.
Linha de Pesquisa: Ecotoxicologia e Inovações Terapêuticas.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Neuropsicofarmacologia Experimental e Ambiental.

Título: Remediação dos efeitos do glifosato sobre Artemia salina por isoterápico

Autor(a): Mirian Yaeko Dias de Oliveira Nagai
Orientador(a): Dra. Leoni Villano Bonamin
Data da defesa: 03/08/2021

Resumo:
Introdução: Um dos bioindicadores de ecotoxicidade mais utilizados em ensaios de laboratório é a Artemia salina, um microcrustáceo. O glifosato é um herbicida muito utilizado na agricultura, mas apresenta toxicidade como desregulador endócrino. Na prática homeopática é comum o tratamento de intoxicações pelo uso de isoterápicos: diluições homeopáticas de uma substância tóxica usadas para tratamento de indivíduos expostos às mesmas substâncias. Objetivo: Verificar a possível proteção de Artemia salina exposta ao glifosato pela adição de isoterápicos na água, por meio da avaliação das alterações comportamentais e morfológicas, bem como das propriedades físicas da água. Métodos: 0,6g de cistos de Artemia salina foram mantidos em garrafas de cultura, em 400mL de água do mar artificial, seguindo técnica padrão de oxigenação, luminosidade e temperatura, para promover sua eclosão em 48 horas. O glifosato foi inserido na água no momento da inserção dos cistos, na concentração letal 10% - CL 10 ou 0,002%. Os isoterápicos (Gly 6cH, 30cH, 200cH) foram preparados na véspera, em água purificada, a partir de matrizes medicamentosas previamente preparadas em farmácia credenciada na ANVISA utilizando amostras de glifosato do mesmo lote e inseridos na água de forma concomitante, na proporção de 1% do volume total de água. Ao final de 48 horas, o conteúdo líquido da garrafa contendo os estágios iniciais (I a V) de náuplios foi recolhido em um Becker, seu conteúdo foi homogeneizado e 100mL foram filtrados para obtenção da água remanescente. A água reservada foi congelada em alíquotas para posterior análise físico-química (interação com corantes solvatocrômicos). A parte não filtrada dos náuplios foi distribuída em lâminas para avaliação do desenvolvimento morfológico em microscópio óptico e uma outra parte foi distribuída em tubos transparentes na quantidade de 10 náuplios por tubo (6 tubos por grupo), para análise comportamental. Os tratamentos foram feitos em cego e os códigos foram revelados após a análise estatística. Em uma segunda etapa, a eclosão dos cistos foi observada em placa de 96 poços, com diferentes graus de salinidade e concentrações de glifosato, sendo a eclosão e a mobilidade dos náuplios registradas por câmera digital e analisadas pelo software Image J, plug-in Trackmate. Ao final, as amostras de água foram congeladas para análise físico-química utilizando corantes solvatocrômicos. Resultados: Gly 6cH aumentou a vitalidade de náuplios e a proporção entre náuplios saudáveis e defeituosos, bem como reduziu e retardou a eclosão de cistos. Os efeitos sobre a eclosão foram mais evidentes em água com 80% de salinidade e quando da exposição a baixas concentrações de glifosato (CL10). Não foram observadas diferenças entre os tratamentos em relação à locomoção dos náuplios, mas houve tendência de aumento nesse parâmetro na intoxicação com CL50. A interação das amostras de água com corantes solvatocrômicos mostrou que a cumarina foi um marcador físico-químico específico do Gly 6cH. Conclusão: Gly 6cH apresentou efeitos protetores sobre o desenvolvimento da Artemia salina exposta a baixas concentrações de glifosato (CL10), sendo o corante solvatocrômico cumarina um potencial marcador físico-químico de valor preditivo, sugerindo mecanismos relacionados a mudanças de polaridade da água.

Palavras-chave: Artemia salina, glifosato, isoterápico, homeopatia, eco-toxicologia.
Área de Concentração: Patologia Ambiental e Experimental.
Linha de Pesquisa: Ecotoxicologia e Inovações Terapêuticas.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Neuropsicofarmacologia Experimental e Ambiental.

Título: Caracterização de corantes solvatocrômicos como marcadores físico-químicos de medicamentos homeopáticos e de amostras biológicas de sobrenadantes

Autor(a): Sandra Augusta Gordinho Pinto
Orientador(a): Dra. Leoni Villano Bonamin
Data da defesa: 16/12/2021

Resumo:
Objetivos: O presente estudo tem a finalidade de determinar se corantes solvatocrômicos podem ser utilizados como método de escolha de medicamentos homeopáticos para tratamento de sistemas vivos infectados com diferentes agentes infecciosos. Tal método permite analisar possíveis alterações no momento dipolo da água quando em contato com diluições homeopáticas de diferentes origens. Métodos: A pesquisa se desenvolveu a partir de sobrenadantes (SNs) colhidos de macrófagos RAW 264.7 estimulados com bacilos Calmette-Guérin (BCG) (cepa vacinal) e tratados com Silicea terra 6, 30, 200 cH, Zincum metallicum 6, 30, 200 cH e controles; desafiados com Encephalitozoon cuniculi (E. cuniculi) e tratados com Phosphorus 6, 30, 200 cH e controles; ou ainda ativados com LPS (mimetizando infecção por bactérias Gram negativas) e tratados com Aspirina 15 cH e controles. Os SNs descongelados foram diluídos 1:10 em água pura estéril e 1:100 em solução hidro-alcooólica 30%, sendo sucussionados por 100 vezes em braço mecânico automático (Autic®). Os respectivos medicamentos também foram preparados em solução hidro- alcooólica 30% do mesmo lote e sucussionados da mesma forma. Todas as amostras foram codificadas aleatoriamente, em números consecutivos, por um técnico não envolvido com a experimentação. Os códigos só foram quebrados após a análise estatística, de forma que todo o estudo foi realizado em cego. Antes de cada experimento, as amostras foram submetidas a 40 agitações verticais manuais, filtradas em filtro de malha 0.22 micrômetros e adicionadas aos corantes na proporção 1:60. Seis diferentes corantes solvatocrômicos (BDN, NNDMIA, Cumarina, Rodanina, Violeta metileno e Vermelho do Nilo) foram testados, a fim de cobrir todo o espectro de luz visível. A leitura em espectrofotômetro foi feita em cubetas descartáveis e a concentração dos corantes foi definida segundo padrões previamente estabelecidos, utilizando álcool absoluto como solvente. Todas as preparações foram feitas em capela de fluxo laminar e com o mínimo de incidência de luz possível sobre os corantes, até o momento da leitura. As condições ambientais foram controladas diariamente, sendo medidas temperatura, umidade e fluxo magnético. Antes de cada série de medidas, o equipamento foi calibrado com o mesmo álcool absoluto usado na preparação dos corantes e o comprimento de onda correspondente ao pico de absorbância foi registrado. As amostras foram analisadas em triplicata, em três séries experimentais consecutivas (N=9). O perfil de absorbância de cada medicamento foi comparado com a absorbância dos respectivos SNs. O método estatístico usado foi a ANOVA de uma via, seguido de Tukey, sendo os valores de p<0,05 considerados significantes. Testes de normalidade foram feitos por Shapiro- Wilk e eventuais outliers foram removidos após inspeção do QQ plot. Conclusão: Concluiu-se, portanto, que a Rodanina é um bom marcador de solventes submetidos à sucussão, provavelmente em função da atividade oxidativa associada; Cumarina é marcador de Phosphorus 6cH e de sobrenadantes tratados com Aspirina 15 cH e LPS; BDN é marcador de Silicea terra 6 cH, 30 cH e 200 cH, Zincum metallicum 30 cH e 200cH e Aspirina 15cH; Violeta metileno é marcador de sobrenadantes tratados com Silicea terra 30 cH e 200cH, bem como Zincum metallicum 6 cH e 200cH. Os demais corantes não apresentaram interações específicas com as amostras estudadas.

Palavras-chave:  homeopatia; espectrofotometria de luz visível; corantes solvatocrômicos; propriedades físico-químicas; mecanismo de ação.
Área de Concentração:  Patologia Ambiental e Experimental.
Linha de Pesquisa:  Ecotoxicologia e Inovações Terapêuticas

Título: Estudo dos efeitos morfológicos, comportamentais e epigenéticos da administração de doxorrubicina no período da infância de ratos Wistar, tratados ou não com resveratrol ou curcumina, e avaliados em idade adulta

Autor(a): Carolina Vieira Cardoso
Orientador(a): Dr. Eduardo Fernandes Bondan
Data da defesa: 02/12/2021

Resumo:
Introdução: As antraciclinas são potentes agentes quimioterápicos que revolucionaram o manejo do câncer infantil. Elas formam a base de uma série de protocolos terapêuticos usados para tratar tumores sólidos e hematológicos em crianças. Efeitos físicos e psicológicos adversos de longo prazo acompanham a sobrevivência de muitas das crianças curadas e submetidas a protocolos quimioterapêuticos e podem não se manifestar até a idade adulta, afetando diversos aspectos da função cognitiva, incluindo alterações de atenção, memória, velocidade de processamento, intelecto, desempenho acadêmico e saúde emocional. Objetivo: O presente estudo busca investigar a ocorrência da disfunção cognitiva em ratos adultos tratados com doxorrubicina (DOX) durante a infância, em associação ou não com o resveratrol (RSV), um polifenol natural que possui efeitos nootrópicos, ou com a curcumina (CUR), um pigmento amarelo extraído da Curcuma longa, que possui ação antioxidante e anti-inflamatória, analisando-se os possíveis efeitos morfológicos, comportamentais e epigenéticos de tais administrações. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos, com duas semanas de idade, injetados com DOX (2,5 mg/kg, uma vez por semana, via intraperitoneal - IP, durante três semanas e 0,1 mL/kg/dia de água destilada por via oral - VO), em associação ou não com RSV (10 mg/kg/dia, durante o mesmo período, VO), ou com CUR (100 mg/kg/dia, durante o mesmo período, VO). Os animais do grupo controle receberam uma injeção semanal de solução fisiológica a 0,9% por via IP (mesmo volume) e água destilada diariamente (VO). Durante o período experimental, foram realizados estudos comportamentais, incluindo o teste de campo aberto, o teste de reconhecimento de novos objetos e o teste do labirinto de Barnes. Os encéfalos foram coletados e analisados pela técnica de coloração com hematoxilina-eosina e por imuno-histoquímica para a GFAP (glial fibrillary acidic protein) em astrócitos; para o marcador de micróglia Iba1 e para o marcador de apoptose caspase-3. As áreas analisadas incluíram o córtex frontal, o hipocampo (CA1, CA2 e CA3) e o hipotálamo. A análise morfométrica demonstrou que os ratos injetados com DOX apresentaram maior expressão de GFAP, Iba1 e caspase 3 em todas as áreas analisadas e que, tanto o RSV, quanto a CUR, foram capazes de diminuir tais expressões. A administração de DOX durante a infância foi capaz de causar prejuízos à memória espacial, e às memórias de curto e de longo prazo na vida adulta dos animais. Tais alterações foram prevenidas pela CUR, mas não pelo RSV. A DOX, em associação ou não com RSV e CUR, também demonstrou interferir, a longo prazo, na atividade de enzimas modificadoras da metilação (SET1A, SUV39, EZH2, KDM5B, KDM4A e KDM6B) e da acetilação de histonas (HAT1, SIRT1 e PCAF) na região do hipocampo destes animais. Os resultados sugerem que a astrogliose, a microgliose e a apoptose apresentadas na idade adulta estão relacionadas com o uso de DOX durante a infância e que o tratamento com RSV ou CUR foi capaz de minimizar tais alterações. No entanto, só a CUR demonstrou exercer efeito protetor em relação aos déficits de memória induzidos pela quimioterapia. Conclusão: Por fim, as alterações encontradas em importantes enzimas moduladoras da metilação e da acetilação de histonas na região do hipocampo sugerem que tais alterações morfológicas e comportamentais podem ser influenciadas por fatores epigenéticos e que o RSV e a CUR podem exercer ações protetivas aos danos tardios induzidos pela quimioterapia na infância.

Palavras-chave:  astrócitos; déficits cognitivos; epigenética; micróglia; neuroinflamação.
Área de Concentração:  Patologia Ambiental e Experimental.
Linha de Pesquisa:  Patologia Integrada e Translacional.